O texto abaixo é resultado de uma entrevista exclusiva que dei para a revista GuitarLoad, no qual agradeço o apoio e a oportunidade de expor o meu trabalho. Segue a matéria na íntegra:
Quase 15 anos após o álbum “Electric Nightmare” (2008), Edu Ardanuy volta a apresentar um trabalho solo.
Em “Wild” (Selvagem; em tradução livre), seu segundo a ser lançado fora de bandas, o guitarrista explora uma série de influências que vão do blues ao jazz, do rock ao funk.
A versatilidade é tamanha que o próprio músico não se furta de definir o disco como o “divisor de águas” de sua carreira.
Durante bate-papo com a Guitarload, Edu revelou diversos detalhes a respeito de “Wild” – que chega a público neste mês de abril após uma campanha de financiamento coletivo – e trouxe diversas reflexões interessantes a respeito da guitarra e do trabalho coo músico no Brasil.
Além disso, acenou para o passado ao comentar sobre os vindouros 30 anos do álbum de estreia do Dr. Sin e vislumbrou o futuro não só em carreira solo, como também com sua nova banda, a Sinistra.
Você citou em um vídeo que o “Electric Nightmare” é um álbum mais orientado ao metal progressivo, enquanto o “Wild” tem influências do jazz, blues e fusion. Ambos são trabalhos diferentes do que você fez com bandas, não só por serem instrumentais, mas pelos estilos explorados. O quão desafiador é para você fazer um disco solo que seja diferente do que é feito com bandas?
Fazer um trabalho instrumental é sempre um desafio maior, porque não tem um vocalista para cantar as melodias. O formato da música fica um pouco – ou bem – diferente com relação a riff, verso, ponte, refrão etc. Na música instrumental até há uma certa estrutura, mas é muito flexível, nunca segue exatamente essas normas de uma música cantada.
A ideia de sempre fazer um álbum diferente é uma coisa meio minha. Não gosto de tocar coisas que já foram tocadas. Óbvio que sempre eu vou manter meu estilo, minha personalidade, mas sempre vou buscar algo novo – não só para os discos instrumentais, mas para bandas também.
Minha nova banda, Sinistra, tem uma proposta sonora que até então eu nunca tinha gravado com o Dr. Sin.
Dependendo dos músicos, você tem que sacar a identidade dos membros e fazer algo que tenha a ver com o seu time.
O “Wild” teve um pouco disso também. Embora eu já estivesse compondo as músicas, eu não tinha o álbum inteiro composto até quando eu acabei firmando de gravar com Manny Monteiro (bateria e produção) e Glécio Nascimento (baixo). Tinha umas três músicas, faltavam sete ainda. Tendo em vista os músicos com quem eu trabalhava, fui compondo meio que para a onda deles também.
A princípio, quis realmente fazer uma coisa mais blues, mas com o passar do tempo, as composições foram migrando mais para o fusion – que na realidade é um mix entre os estilos que eu gosto: o rock, o blues, o jazz, o funk, o swing… eu adorei o resultado.
Ficou surpreendente para mim, melhor do que eu imaginava. Com certeza é o melhor álbum da minha carreira.
O “Wild” começou com seu interesse em gravar um disco de blues. No fim das contas, o projeto ficou bem mais amplo do que isso. E além disso, você achou cansativo fazer um trabalho de blues instrumental. Mas permaneceu o interesse em produzir futuramente algo voltado ao blues, talvez com alguém nos vocais?
Sim, a proposta inicial era um disco de blues, uma onda que eu adoro. Fico fazendo jams em casa, desde garoto, tocando blues, tocando em cima dos discos de vinil. Mas o trabalho acabou ficando mais amplo que isso. Fazer um disco de blues instrumental pode ficar cansativo e perde a essência. Uma das grandes características do blues é justamente o bluesman que canta.
Como eu não canto, eu não sou um bluesman completo, né? Então, fomos ampliando.
Naturalmente, minha vertente de rock falou alto e todas as minhas influências aí no passar dos anos do jazz, do fusion, country, blues, enfim. Acabou ficando uma coisa meio fusion e acho que foi a tacada certa. Mas pretendo sim, em algum momento, fazer um disco de blues.
Preciso encontrar um time certo, um vocalista certo, porque cantar blues como um bluesman não é algo simples.
O time provavelmente poderia ser a mesma banda do “Wild”.
Tem que fazer o nosso baixista, o Glécio, segurar a mão no disco de blues (risos).
O Manny também vai muito nessa onda de blues, sempre tocou blues com os amigos também, gravou discos de blues e canta bem. Mas são possibilidades para o futuro.
E quais seriam suas grandes influências dentro desse gênero?
Em uma ordem cronológica, Jimi Hendrix talvez tenha sido o primeiro cara que me fez me interessar por blues. Johnny Winter logo em seguida.
Depois, Ritchie Blackmore – apesar de ele não ser um guitarrista de blues, nos primeiros álbuns do Deep Purple ele tinha uma vertente muito blueseira. Aquela onda de tocar blues do Blackmore sempre me influenciou e me influencia até hoje. Depois, óbvio, o mestre dos magos Stevie Ray Vaughan.
Adoro Albert Collins. Adoro o Eric Gales atualmente, gosto muito do Joe Bonamassa.
Você contou com Glécio Nascimento gravando o baixo e Manny Monteiro assumindo a bateria e a produção do “Wild”.
Como surgiu a ideia de trazê-los e por que você achou que eles poderiam se encaixar melhor neste trabalho?
Quando comecei esse projeto, ensaiei com alguns amigos e inclusive um amigo guitarrista, o Tiago de Moura, que toca bateria também. Mas eu sabia que não seria o batera ideal, embora ele estivesse lá em super boa vontade. Havia também um baixista muito bom que é o Joãozinho, não me recordo o sobrenome dele.
Começamos os ensaios na Music Maker. Estava nas primeiras três faixas, tocando com essa rapaziada, mas sabia que precisava de um time mais consistente, de um baterista mesmo — até porque o Tiago tem a banda dele, uma agenda complicada.
Aí o Manny me ligou e eu o conheço há muitos anos, pelo Souza Lima.
Ele produziu um álbum do Dr. Sin, o “Listen to the Doctors”.
O Glécio eu conhecia há menos tempo, mas há um bom tempo também, pois ele já dava aulas no Souza Lima. Então, o Manny me fez a proposta: “vamos fazer seu disco aqui no meu estúdio, me interessei bastante” E falamos no Glécio. Já conhecia os dois e era só a questão da hora certa e o momento certo.
Além disso, você contou com uma série de convidados especiais. Poderia listá-los e falar um pouco sobre eles?
Contei com convidados muito especiais – todos tecladistas.
O Vini Morales é um deles, está fazendo os shows comigo agora, fará o lançamento do disco. Pretendo, dentro da disponibilidade dele, levá-lo para fazer os shows da turnê.
Outro amigo que eu já conhecia há um bom tempo é o Tiago Mineiro, participou de duas faixas. O André Youssef tocou em “Deep Blue”, mandou muito bem. O Saulo Martins, um cara incrível, colocou um solo na música “Grooveland” que foi surpreendente. E o André Willians, que também mandou muito bem.
Além de todos serem muito gentis, participando na “brodagem” total, todos são extremamente talentosos.
Só teve duas faixas em que os teclados eram simples, não tinham solos e nem muita grooveria, então acabei fazendo eu mesmo o teclado: na “New Horizon” e na faixa-título.
Sou super agradecido por eles terem participado e abrilhantado o resultado do “Wild”.
Como funcionou o processo de composição? Você criou essas ideias todas do zero quando decidiu que iria gravar, ou aproveitou ideias que estavam guardadas? E como foi a seleção do repertório?
Todas as músicas começaram do zero.
Não reaproveitei nada antigo. Comecei com três músicas antes de chamar qualquer um para ensaio. A partir dessas três, peguei a vibe e tentei fazer naturalmente. Nenhuma música é igual à outra, mas todas têm uma vibe onde poderiam estar no mesmo álbum.
É importante ter mais ou menos um conceito sem se tornar repetitivo.
O processo de composição nesse caso é solitário: no meu tempo livre, começo a compor, muitas vezes me vem uma ideia na cabeça e eu gravo primariamente no próprio celular para não esquecer, depois retomo e tento dar continuidade até conseguir fazer uma pré-produção do começo ao fim para poder mostrar a algum parceiro de banda e ficar viável na hora de ensaiar.
A escolha do repertório não teve nenhuma complicação, porque foi enxuto: as dez músicas que eu compus foram para o álbum.
E como foi o processo de gravação? Vi em um vídeo que pelo menos uma das músicas foi gravada no formato “ao vivo em estúdio”, com todo mundo tocando junto, mas teve mais faixas sendo feitas assim?
No geral, o processo foi longo, porque não tínhamos um prazo definido.
Fizemos acho que duas sessões ao vivo e gravamos as primeiras três faixas que já estavam prontas. Era a faixa título, “Relax and Enjoy” e “Space Cowboy”.
Depois, naturalmente, eu dei alguns retoques após a tomada ao vivo, mas as três foram gravadas com os três juntos para pegar a vibe. Foram as únicas assim.
Como todos são muito ocupados, trabalhávamos na hora em que o estúdio estava mais ocioso, já que o Manny tem muitas aulas e outras produções e o Glécio tem aulas e gigs.
Quando o Manny dizia que podia, eu, que já estava morando em Atibaia, partia para São Paulo e fazia alguma sessão.
Depois dessas três primeiras faixas gravadas ao vivo, comecei a fazer pré-produção em casa, daí mandava a eles com antecedência, para eles irem ambientando com a música. Marcava uma sessão, íamos para o estúdio e ensaiava rapidinho porque eles já tinham feito a lição de casa com a trilha enviada.
As guitarras que eu gravava para eles já eram as que acabavam entrando no disco mesmo. Já era “pra valer”. Mas com a pandemia, dois anos ociosos, eu dava um retoque aqui e ali em uma outra coisa que não estava me agradando muito.
Eram coisas cirúrgicas, porque eu gravei com Kemper e sabia os pré-sets que eu tinha usado, então ficava simples para fazer as edições. Deus salve a tecnologia.
Quem conhece seu timbre provavelmente vai achar que você está usando um equipamento e uma configuração diferentes para esse disco. E pelo visto está mesmo. A começar pela nova guitarra Strato desenvolvida com a Tagima, a EA- PRO.
O que você pode nos dizer sobre essa guitarra, que tem uma orientação mais clássica/vintage, e sobre o uso dela em estúdio? Além disso, outros modelos foram usados?
A Tagima EA-PRO foi desenvolvida especialmente para esse projeto. Queria uma Strato clássica, com três single coils, um tremolo estilo vintage e travas na tarraxa – porque uso muita alavanca com tremolo. Sem travas na tarraxa e sem um bom tremolo, que no meu caso é um Gotoh, a afinação não segura.
Basicamente todo o álbum foi gravado com Stratos três single coils, com tremolo vintage. Não era sempre a mesma, não gravei o disco todo com a minha EA-PRO, foram algumas faixas, mas tenho outras Tagima Strato que gosto muito e tinha antes dessa linha signature. Usei umas quatro ou cinco Tagimas diferentes, mas todas com a mesma configuração, o que foi uma característica particular deste álbum: som de Stratocaster mesmo.
Quanto à parte de efeitos, quais pedais/pedaleiras você usou e quais efeitos você priorizou para esse trabalho? E quanto a amplificadores?
Todo o álbum foi gravado com Kemper. Todos os amplis são Kemper, todos os efeitos são dele também. Não é um álbum com timbres e efeitos muito diferentes. Tem um reverb, que para esse timbre de guitarra é essencial; delays, normalmente na hora do solo; às vezes um tremolo; às vezes um phaser.
Mas todos os efeitos vêm do próprio Kemper e tudo gravado direto na interface. A emulação de alto-falantes do Kemper é fantástica. Os profiles que usei são basicamente Marshalls.
Marshall Plexi, Marshall Super Lead, eventualmente JCM800 com algum booster do próprio Kemper… enfim, é só o Kemper falando – e fala, hein? E como fala! Deus salve o Kemper. (risos)
Dá pra notar a influência de Jeff Beck em uma série de músicas desse trabalho. O quanto você acha que houve dessa e de outras influências no álbum? E enquanto fã, o que você pode dizer sobre o Jeff Beck?
Tenho influência enorme de Jeff Beck.
Assim como dá para perceber influências de uma série de guitarristas nas outras faixas. Na música que abre o álbum, a “Big Shuffle”, óbvio que ali tem uma influência direta de Dixie Dregs e Steve Morse, que também está no top da minha lista. Também tem influência de Scott Henderson, Eric Johnson e dos clássicos do rock, como Van Halen, Deep Purple, Led Zeppelin, enfim. Dentro do possível, tento criar identidade nesse mix de influências.
É complicado ter identidade quando escuta tantos caras bons assim a vida inteira. Você sempre vai se pegar soando parecido com algum deles. O próprio Yngwie Malmsteen – apesar desse disco não ter nada a ver com Malmsteen, mas ele me influenciou demais, então tecnicamente às vezes toco coisas que podem indicar a ele também.
Mas Jeff Beck para mim é muito especial. Acho que ele talvez seja o maior intérprete da guitarra. Ele consegue fazer a guitarra falar. É um tipo de técnica extremamente difícil. As pessoas que às vezes são muito shredder não têm nem noção da dificuldade que é fazer a guitarra se expressar como Jeff Beck faz.
Ele não é o único: Eric Johnson também é genial nesse aspecto, assim como Scott Henderson, Steve Vai… mas são expressões diferentes. A expressão do Jeff Beck é muito especial. Ele com certeza está no top 2 da minha lista. (risos)
Esse álbum teve um diferencial na forma de seu lançamento, que foi o processo de financiamento coletivo.
Como funcionou isso? E como você definiu as recompensas, que podem incluir desde CDs e songbooks até um solo seu em uma música do fã?
Resolvemos fazer o crowdfunding por sugestão do Michel Téer, meu parceiro que cuida das minhas redes sociais e também é meu sócio nos meus cursos de guitarra. Pensamos que também seria algo legal pra divulgação. Hoje, fazer e lançar um álbum independente do nada, após uma pandemia… é difícil fazer algum barulho sem ter nenhum financiamento por trás. E é até mesmo para os custos primários do CD.
O crowdfunding tem prêmios, sendo os produtos que oferecemos além do CD e acabam fazendo o processo ser mais interessante, como camisetas e songbooks. Em alguns dos prêmios, há acesso aos meus cursos online e até a possibilidade de eu gravar um solo na música da pessoa.
É um processo legal. É a primeira vez que faço. Mas é trabalhoso. O álbum já estava pronto quando lançamos o crowdfunding, era mais prensar e finalizar a parte gráfica.
As transcrições das tablaturas foram extremamente difíceis.
Ainda no campo da internet, você tem estado bastante ativo no YouTube e no Instagram, com conteúdos direcionados ao aprendizado da guitarra, e também tem oferecido cursos online. Como é para você trabalhar com o ambiente virtual especificamente nesse campo do ensino?
Já estou há muitos anos envolvido no meio de internet, graças ao meu sócio Michel, que me colocou nessa onda “na marra”, porque a gente já sabia que esse seria o futuro e é um processo que é muito bacana se você souber fazer. É trabalhoso, pois desenvolver conteúdo não é fácil, principalmente conteúdo com qualidade.
Esses cursos online também dão um trabalho inacreditável para concluir e poder subir para a plataforma.
O problema é antes da venda. Depois que está na plataforma, é suave, porque você não precisa entregar fisicamente.
Esse é o futuro. Muitos anos atrás nem paciência de imaginar fazendo esse processo. Com o tempo, fui acostumando, estimulado pelo meu parceiro Michel, e hoje sei que esse é o futuro. E outros cursos virão.
Já estou com o curso online de memorização de escalas pronto.
Imagino que você, sendo guitarrista de destaque há muitos anos, às “vezes toma cuidado para não entrar em uma zona de conforto, não se acomodar enquanto músico.
Gostaria de saber se você estipula uma rotina própria de estudo na guitarra e quais dicas você daria a partir da sua experiência para que outros guitarristas continuem evoluindo no instrumento.
Tenho grande preocupação de não parar no tempo. Estou sempre procurando algo novo: às vezes. encontro, às vezes não, mas estou em uma constante procura. Eu me incomodo muito de gravar um novo trabalho falando mais do mesmo, sem ter nenhuma novidade para mostrar para o fã, para meu público.
Não tenho mais uma rotina de estudo na guitarra como tinha quando era mais garoto. Hoje em dia é em torno de coisas muito específicas. Normalmente, são problemas rítmicos com algumas ideias que eu imagino e na hora de executar, percebo que era mais difícil do que eu do que eu previa.
Meu estudo principal, na realidade, é a composição e a interpretação. Eu me preocupo muito mais em interpretar uma única nota de uma forma musical, inspiradora, que faça aquela nota falar do que ficar tocando escalas na velocidade da luz apesar de eu também gostar de coisas rápidas e complexas.
O que eu aconselho para essa fase desse estudo mais bruto de memorizar escalas, acordes e arpejos é trabalhar com muita seriedade na parte rítmica.
É a parte principal de toda a jogada musical. Se você tem um bom controle rítmico, você tem uma boa técnica e provavelmente você fará músicas interessantes.
Quando o seu controle rítmico é fraco, você é exatamente o oposto: vai ter uma técnica ruim e provavelmente as suas ideias não serão muito interessantes. É o que dá alma às notas e aos acordes.
Dependendo da sua fase de estudo, essa parte é indispensável. Enfatizo muito isso para os meus alunos do meu curso online “Palheta Alternada”.
A rítmica é um realmente um diferencial pra todo guitarrista.
Agora com esse novo álbum pronto e prestes a sair, conta pra gente quais os seus próximos planos.
Com a Sinistra vocês já têm um disco inteiro gravado, então resume pra gente o que você tem em vista para esse ano de 2022 em termos de trabalho.
Os planos para 2022 são fazer turnê na medida do possível com esse álbum instrumental, tocando na maior quantidade de lugares possíveis, e muito em breve lançar minha nova banda, o Sinistra. Uma vez roqueiro, para sempre roqueiro (risos). O disco do Sinistra está praticamente pronto.
Fizemos aí um pocket show no festival de aniversário do nosso baixista, o Luís Mariutti.
Foi divertido, uma pequena amostra do que será a banda Sinistra nos palcos. É mais um plano que será realizado neste ano de 2022 que também se estenderá por 2023 em função dos dois álbuns.
Tenho também um novo curso online, que acabou de ficar pronto. É um curso sobre um assunto bem específico, nele abordo a memorização de escalas, algo mais técnico e importantíssimo para todo guitarrista.
É bem interessante. Dando aula há tantos anos, percebo que a maior parte dos alunos tem muita dificuldade em memorizar escalas, arpejos e coisa e tal. Então, resolvi fazer esse curso para tentar facilitar a vida desses guitarristas. Venho elaborando essa metodologia com meus alunos presenciais e essas técnicas tem surpreendido pelos resultados que tem gerado.
Indico ele para guitarristas de todos os níveis, do guitarrista que está iniciando seus estudos agora até o guitarrista mais experiente.
E em breve, terei mais novidades por aí…
Valeu!